Oficialmente não, mas na prática há e a decisão sobre a vida das pessoas, ao invés de ser definida civilizadamente por um tribunal de justiça, é resolvida por facínoras, sem chance de defesa para as vítimas, como todos os dias acontece nas grandes metrópoles deste país ( e no interior também), especialmente no Rio de Janeiro.
Nossas autoridades, diante de crimes como o ocorrido no último domingo, próximo à prefeitura municipal, verdadeira faixa de gaza, deveriam ter vergonha de promover olimpíadas, declinando de interesses pessoais, e disponibilizar os recursos que pretendem investir num mirabolante empreendimento, no combate, sem trégua, à criminalidade.
A jovem Karla, prematuramente falecida, vítima dessa pena de morte de que falo, será mais um número na triste estatística de cidadãos de bem, que são sumariamente aniquilados sob os olhares complacentes dos poderes públicos (federal, estadual e municipal), sem que haja esperança de dias melhores.
O povo brasileiro precisa, urgentemente, acordar e lutar, politicamente, para expurgar de nossa sociedade tanto os criminosos quantos as inertes autoridades, que, por demagógicas ideologias, repugnam a pena de morte oficial, mas respaldam, com sua ineficiência e complacência, a pena de morte vigorosamente estabelecida à margem da lei.
É lamentável!