Royalties do petróleo - análise nua e crua

Não entro no mérito da emenda Ibsen Pinheiro, que, de fato, pode até ser injusta com nosso estado.

O que me chama a atenção e causa perplexidade, é saber que o Rio de Janeiro recebe da fonte R$ 7 bilhões e quinhentos milhões de receita e não vemos reflexos consistentes dessa dinheirama.

As prefeituras falidas, as estradas mal conservadas, ruas sem iluminação, calçadas imundas, bairros em total abandono, como é o caso da Ilha do Governador, hospitais absolutamente deficientes, escolas precárias, segurança deixando sempre a desejar.

Como o governador e os prefeitos explicam essa situação?

Antes que o cidadão entre, definitivamente, na pilha dos governantes, ainda que chorem, literalmente, em busca de apoio, mister se faz que cobrem o real emprego dessa fortuna gerada pelo petróleo, mas não por causa de olimpíadas, que só aos mesmos renderá dividendos, e sim em razão da falta de resultados satisfatórios na gestões do estado e das prefeituras.

Como dizia o filósofo Ibrahim Sued, "abram os olhos porque cavalo manco não desse escada!"

Pitucha - forever

A primeira vez que a vi foi durante minha hora de almoço, no ano de 2001, na gaiola de uma loja que vendia animais, artigos de pesca , camping e produtos esportivos. Ficava na Rua Sete de Setembro, no centro do Rio.

Seu jeitinho doce e moleque me prendeu a atenção, mas não me interessei em comprá-la imediatamente.

Zezé, minha esposa, não queria mais ter bichos de estimação, já que Banzai, nosso último cachorro, havia desaparecido de casa, e nunca mais foi visto.

Passei no dia seguinte e lá estava a cachorrinha, serelepe, sempre brincando com uma bolinha.

Era branquinha, peludinha e tinha um olhar encantador.

No dia seguinte não fui até a loja, pois variava meu trajeto.

Após uns dois dias retornei à loja, pensando que alguém já a tivesse levado. Todavia, para minha surpresa, a bichinha ainda estava lá.

Pensei: se amanhã, que é sexta-feira, ela permanecer na loja, vou comprá-la e, tenho certeza, a Zezé vai acabar gostando da bichinha.

Na sexta, após o expediente, fui, decidido, para a loja, a fim de adquirir aquela que se tornaria mais um membro de nossa família, nossa inesquecível "Pitucha", como a batizamos.

Bem, foram 09 (nove) anos de convívio, e a pequenina Pitucha cresceu e se transformou no xodó de nossa casa, de nossa família, de nossos amigos.

Infelizmente, dia 23 do corrente, inesperadamente, Pitucha se foi, deixando um enorme vazio em nossos corações.

Jamais nos esqueceremos dela, de sua meiguice, de sua inequívoca amizade.

No dia 23 eu a vi pela última vez, e, ao contrário da primeira, numa triste e irreversível situação.

Pitucha, obrigado por sua amizade, por seu carinho, por sua incondicional fidelidade.

As lágrimas que derramamos por você foram mais que merecidas, refletindo nossas sinceras homenagens.

Descanse em paz!

Edmundo, Zezé, Bruno, Ancilla e seus inúmeros admiradores.

Dicas jurídicas - prazos processuais

Questão que por vezes suscita dúvidas, tem a ver com a observância de prazo para a prática de ato processual.

A resposta, para possível impasse, está no art. 185 do CPC (Código de Processo Civil), que diz:

" Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. "

Significa dizer que, quando a lei não estabelecer prazo (preceito legal), nem for o mesmo designado pelo juiz, o prazo será sempre de 5(cinco) dias para a realização do ato processual que se faça necessário.

Fiquem de olho e até a próxima!

Rocha - O Coiffeur

Foi com tristeza que soube, no último sábado, do falecimento de Rocha, um dos mais antigos cabelereiros da Ilha.

Desde que me aposentei, em 2005, e passei a restringir a maior parte de minhas atividades na Ilha do Governador, precisei de um profissional que substituísse, com sucesso, os dos salões que frequentei durante anos no Centro da Cidade.

A tarefa, a princípio, foi difícil, até que encontrei Rocha, que já conhecia de outros tempos, e foi um achado.

Fala mansa, tranquilo, humilde, com jeito mineiro de ser, Rocha acertou com o corte de meus parcos cabelos, e tivemos um ótimo relacionamento.

Além de mim, passou a cortar o cabelo de meu filho, Bruno, de meu irmão e de meu sobrinho.


Foi um profissional correto, uma pessoa gentil, que vai deixar saudade.

Que descanse em paz!

O cardiologista do planalto

Reportagem de O Globo, de hoje, com o cardiologista de Lula e figurões do planalto, registra declaração do referido de que só foi ao cinema 04 vezes durante toda a sua vida, uma delas para assistir ao filme de seu patrão.

Evidentemente, trata-se de profissional competente, não fosse o cargo que ocupa, embora no governo Lula, via de regra, cargos sejam preenchidos por partidários do PT, ficando a competência em segundo plano.

Agora, ir ao cinema somente 04 vezes em toda uma vida, sendo uma delas para ver "Lula o filho do Brasil", indica que o doutor, além de detestar cinema, e de péssimo gosto, faz questão de sair bem na foto, para orgulho do chefão.

Aguenta coração!

CINEMA - filmes que eu indico

"Simplesmente complicado", adorável comédia romântica, estrelado pela estupenda Meryl Streep e pelos ótimos Alec Baldwin e Steve Martin, é imperdível.

Alegre, descontraído, gostoso de se ver, o filme narra as aventuras e desventuras de um casal de meia idade, que se separou há mais de 10 anos, mas que tenta a reconciliação.

Vale o ingresso!

Falta do que fazer - Cerveja Devassa

A retirada do ar, pelo Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), do comercial da cerveja Devassa, estrelado pela socialate americana Paris Hilton, é uma demonstração cabal de falta do que fazer.

As alegações que embasaram a decisão do órgão em questão, são as mais estapafúrdias, diante de uma sociedade que aceita, tranquilamente, apelações a exemplo das ensejadas pelos Big Brothers da vida, que tem um espetáculo público com nudez à vontade (carnaval), que apresenta tramas diabólicas nas novelas das tvs, as execráveis músicas de funk e afins e a podridão de nossos políticos.

Penso que a Schincariol, distribuidora do produto, deveria ir até as últimas consequências para liberar seu anúncio, pois falta absoluta coerência da autoridade coatora na avaliação do anúncio em tela.

A medida do Conar, como adredemente mencionado, é pura falta do que fazer!

CINEMA - filmes que eu indico

Assistam ao filme "Um olhar do paraíso", com elenco estelar, que narra a história de um assassinato de uma adolescente por um psicopata, um serial killer, como inúmeros que existem, especialmente, nos Estados Unidos da América, onde a trama se passa.

Embora contenha elementos de enredo policial, o filme aborda temática espiritualista, com pontuais mensagens sobre a vida e a morte, que suscitam reflexões sobre a complexidade do tema.

Vale o ingresso!