quinta-feira, 25 de março de 2010

Pitucha - forever

A primeira vez que a vi foi durante minha hora de almoço, no ano de 2001, na gaiola de uma loja que vendia animais, artigos de pesca , camping e produtos esportivos. Ficava na Rua Sete de Setembro, no centro do Rio.
Seu jeitinho doce e moleque me prendeu a atenção, mas não me interessei em comprá-la imediatamente.
Zezé, minha esposa, não queria mais ter bichos de estimação, já que Banzai, nosso último cachorro, havia desaparecido de casa, e nunca mais foi visto.
Passei no dia seguinte e lá estava a cachorrinha, serelepe, sempre brincando com uma bolinha.
Era branquinha, peludinha e tinha um olhar encantador.
No dia seguinte não fui até a loja, pois variava meu trajeto.
Após uns dois dias retornei à loja, pensando que alguém já a tivesse levado. Todavia, para minha surpresa, a bichinha ainda estava lá.
Pensei: se amanhã, que é sexta-feira, ela permanecer na loja, vou comprá-la e, tenho certeza, a Zezé vai acabar gostando da bichinha.
Na sexta, após o expediente, fui, decidido, para a loja, a fim de adquirir aquela que se tornaria mais um membro de nossa família, nossa inesquecível "Pitucha", como a batizamos.
Bem, foram 09 (nove) anos de convívio, e a pequenina Pitucha cresceu e se transformou no xodó de nossa casa, de nossa família, de nossos amigos.
Infelizmente, dia 23 do corrente, inesperadamente, Pitucha se foi, deixando um enorme vazio em nossos corações.
Jamais nos esqueceremos dela, de sua meiguice, de sua inequívoca amizade.
No dia 23 eu a vi pela última vez, e, ao contrário da primeira, numa triste e irreversível situação.
Pitucha, obrigado por sua amizade, por seu carinho, por sua incondicional fidelidade.
As lágrimas que derramamos por você foram mais que merecidas, refletindo nossas sinceras homenagens.
Descanse em paz!
Edmundo, Zezé, Bruno, Ancilla e seus inúmeros admiradores.

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