Na coluna de Martha Medeiros (Revista O GLOBO de 04.01.09), a excelente cronista abordou um tema que vai ao encontro de uma concepção que sempre tive, qual seja a de que ao indicarmos a alguém um bom filme, um bom livro, uma peça de teatro, um lugar para conhecer ou um bom restaurante, estamos acrescendo qualidade de vida às pessoas, o que, segundo a referida, é "o melhor presente que podemos oferecer".
Não chego a afirmar que seria "o melhor presente", mas um dos melhores, quando a intenção é a de agradar, a de criar uma expectativa favorável, a de trazer alegria para seu semelhante.
Infelizmente, algumas pessoas podem pensar de forma diferente, e até achar que você está querendo impor seus gostos ou suas preferências, interferindo na vontade alheia, porém não é essa a intenção.
De qualquer sorte é muito positivo encontrarmos identidade de pensamentos, especialmente com pessoas do naipe da colunista.
Continuarei, portanto, com meu hábito, ciente de que, se não contribuo efetivamente para melhorar a qualidade de vida de meus pares, com minhas indicações, pelo menos pratico um ato de boa-fé, torcendo para que seja sempre "um dos melhores presentes que eu possa ofertar."
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