Continuando meu exercício de poeta, transcrevo mais uma da minha lavra, a saber:
É B R I O
E foi tão de repente
que se viu no cárcere
e meio atordoado
se lembrou do ontem
Bebera mais um pouco
além do que devia
buscou a violência
ao invés da alegria
Criou muito barulho
verdadeiro díscolo
brigou com a namorada
por motivo frívolo
Perdeu-se de si mesmo
pela madrugada
soltou gritos a esmo
caiu na calçada
E foi tão de repente
que se viu no cárcere
então desesperado
chorou de vergonha
Quatro paredes frias
foram testemunhas
de sua agonia
em manhã tristonha
Atenção: "Se beber não brigue, se brigar não beba!"
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