A decisão do governo brasileiro em dar asilo político ao Sr. Cesare Battisti, terrorista refugiado, ao contrário do que alega o Sr. Lula da Silva, não é uma questão de soberania, mas de conveniência ideológica, revelando profunda falta de coerência em relação ao tratamento dado aos atletas cubanos, entregues "de bandeja" ao camarada Fidel.
Os atletas em questão não cometeram assassinatos, e buscavam tão somente escafeder-se de um regime de força, sem liberdade, sem direito a conquistas, sem perspectivas.
O Sr. Battisti, é um terrorista, e se teve alguma razão em seus atos, é um assunto para ser decidido pela lei italiana, não podendo ser protegido por nossas autoridades.
E se fosse cubano, seria alforriado?
Nossas insignes autoridades, quando precisaram da compreensão do principado de Mônaco para viabilizarem a extradição do Sr. Salvatore Cacciola (caso Banco Marka), obtiveram o respaldo necessário ao seu intento, já que o ex-banqueiro deveria pagar pelos delitos aqui cometidos. Por que então não agem da mesma forma em relação ao pleito das autoridades italianas?
Porque não têm seriedade, não possuem o mínimo de bom senso, demonstrando, cada vez mais, seu perfil duvidoso, que só não é reconhecido pela massa ignara, tutelada para a manutenção de seus propósitos.
É lamentável!
Nenhum comentário:
Postar um comentário