Em seu comentário de 05.01.09, sobre minha postagem de 27.12.08, PTLemos, amigo e seguidor deste blog, que me conhece há anos, revelou desconhecer minhas incursões na poesia, no que aliás tem razão, porque nunca falamos sobre o tema.
Em verdade, não sou poeta, na acepção do termo, mas me exercito como tal, desde os 13 para 14 anos, quando pela primeira vez fui tomado por essa inclinação, influenciado, com certeza, pela primeira namorada que tive.
Embora crie rimas com certa facilidade, não conheço profundamente a métrica necessária para estrofes bem elaboradas, como o fazem os verdadeiros poetas, sendo mais uma instintiva manifestação de meus mais recônditos sentimentos.
Como letrista, creio que me saí melhor, colaborando com meus parceiros mais constantes de outrora, Tasso Knöller e Edson Monteiro (Edinho, de saudosa memória), na elaboração de canções que faziam sucesso entre nossos conhecidos.
Todavia, como para o leitor, expectador ou para o ouvinte, vale o que cala em sua alma, se me reconhecem como poeta ótimo, pois, como registrou o célebre Fernando Pessoa, na primeira estrofe de sua obra Autopsicografia, posso passar por poeta ou sê-lo completamente.
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente...
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