quinta-feira, 23 de julho de 2009

A nova versão da farsa denominada CPMF

Segundo notícias recentes, especialmente matéria da ISTOÉ de julho, há, por parte do governo federal, um desejo incontrolável em ressuscitar a famigerada CPMF, que jamais resolveu o problema da saúde pública no Brasil, a qual, com escassas exceções, continua uma lástima.
A nova contribuição, batizada de CSS (Contribuição Social para a Saúde), serviria, segundo dados da reportagem da ISTOÉ, para cobrir um rombo de R$ 2 bilhões de reais.
O artífice dessa nova tentativa de apropriação de dinheiro alheio, com o aval de seu patrão, é o próprio ministro da saúde, Sr. Temporão, que, como seus antecessores, não teve capacidade para gerir o orçamento pertinente, optando pela velha e simples solução de buscar alternativas no bolso do cidadão.
Se a saúde é prioridade, como de fato deve ser, porque gastar tanto dinheiro em obras do mirabolante PAC, cujo objetivo é somente eleitoreiro?
O governo vive a alardear seus feitos, alegando ser suficiente em petróleo, com reservas cambiais jamais alcançadas, com desenvolvimento equivalente aos países de primeiro mundo, com dinheiro para investir em jogos olímpicos e não tem verba para o custeio da saúde. Como isso é possível?
Que o povo fique atento, e cobre dos oposicionistas uma postura coerente com a que foi adotada na extinção da CPMF. Caso contrário, estaremos, novamente, servindo de "boi de piranha" para a esperteza desses aventureiros que brincam de ser governantes.

Nenhum comentário: