Homem simples, alegre , leal, honesto, bom pai, bom marido, bom irmão e bom amigo.
Não tolerava desonestidade, nem injustiças, e buscava acertar sempre, ainda que eventualmente cometesse seus equívocos.
Morou muitos anos em Ipanema, espectador privilegiado de um Rio que não mais existe.
Fez brilhante carreira no funcionalismo público, numa época em que tal ofício não era reconhecido e bem remunerado como atualmente.
Terminou seus dias na Ilha do Governador, caminho inverso ao de seu primo Vinicius de Moraes.
Sobre ele um livro seria pouco, pois nos deixou uma admirável lição de vida.
Se possuo qualidades, as devo, principalmente, a ele e minha mãe, que me ensinaram a ser bom, digno, respeitar meus pares e ser solidário.
Saiba meu velho, Célio Burlamaqui, que serei eternamente saudoso de sua forte presença e é por isso que, inaugurando esta "seção especial" deste modesto blog, declaro: você estará para sempre em minha lembrança!
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